terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

VII Capítulo

Passei tres dias sem poder aparecer,mas a historia de Isinha não me saía da cabeça,eu estava muito curioso.Assim que pude voltei correndo.De longe já podia ver o movimento em baixo da ponte.Ao me ver Sofia veio correndo e par minha surpresa o modelo de hoje estava fantástico,todo de recortes de jornais co m frases e palavras coladas e cuidadosamente cobertas com plástico e costuradas.Na cintura tinha um cinto com a seguinte frase."NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM" Na bunda era "CUIDADO".Nos seios TICO E TECO um em cada é claro.E muitas palavras soltas como,LIBERDADE,AMIZADE,PAZ etc.
-Aí Sofia gostei de sua roupa é bastante criativa.
Ela sorriu e fez um pequeno desfile para mim.Ovelho aplaudiu e deu um sorriso banguelo.
Isinha veio correndo de longe e se jogou nos meus braços.Me pegou de surpresa abracei ela com carinho.
-Vamos escrever não podemos perder tempo.
-É prá já,ela sentou-se no chão e eu no banquinho com o computador no colobastante desconfortável,prá falar a verdade.Tomara que a história valha a pena.
Vá escrendo disse ela e começou a falar sem parar.
-Eu morava numa linda cidade do interior, que se chama Cajueiro,pequenina com pouco mais de 100 mil habitantes praticamente todo mundo se conhecia,tem um lindo rio correndo na frente e do outro lado a ilha com gaivoitas voando na praia e oas palmeiras balançando suas folhas ao vento.No canto da praça estava o casarão,"castelinho" como era chamado por todos.Imponente construção:Muro alto grades ponteagudas desafiando as pessoas.Quem se atreve a entrar no castelo?A escadaria em mármore levava a uma bela varanda cercada de parapeitos com dois leoões de pedra olhando para rua.A porta grande de entrada era de madeira trabalhada pesada e fazia muito barulho quando abria.Mas na maioria das vêzes ficava aberta deixando a vista a sala de estar onde os amigos de meu pai sr Coelho que era um político muito conhecido na cidade se reuniam econversavam em voz alta e davam ruidosa gargalhadas.
-Como essa diz o velho interrompendo e gargalhando bem junto a mim com um tremendo bafo mal cheiroso.
Na varanda interna Isa continua como se nada tivesse acontecido,uma área muito agradavel cheia de treliças verdes com plantas subindo até o teto.Aí as mulheres ficavam reunidas e também conversavam e riam alegremente.Minha mãe D. Clarice servia a todos com solicitude.Era uma mulher dinâmica e decidida.Adimirada por uns e criticada por outros,devido ao seu caráter forte as vêzes tornava-se orgulhosa e arrogante.
Tive que sair correndo por causa da hora.Até outro dia...

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